domingo, 1 de dezembro de 2013

A ARTE DA DISCUSSÃO

O mais antigo filósofo a se ocupar da lógica formal foi Parmênides de Eléia. Ele formulou o princípio de identidade e de não contradição. Um de seus alunos, Zenão, fundou a dialética, segundo Aristóteles. Com Zenão aparece a argumentação erística: arte da discussão. Era usada para refutar quem não concordasse com as teses referentes à unidade e à imobilidade do ser.




Parmênides de Eléia (530 - 460 a.C)


Parmênides é um filósofo que expôs seus pensamentos através da poesia em estilo homérico, mas nem por isso deixa de usar rigorosos argumentos dedutivos em suas colocações. Parmênides é o fundador da escola de Eléia e despertou grande admiração de Platão.



Dos seus poemas restaram-nos 154 versos e eles dividem-se em três partes. A primeira é uma introdução onde ele coloca como chegou às suas revelações. O filósofo conta a sua viagem imaginária pela morada da deusa da justiça que o conduzirá ao coração da verdade. A deusa mostra a Parmênides o caminho da opinião que conduz à aparência e ao engano e o caminho da verdade que conduz à sabedoria do ser. Cada um desses caminhos será tratado nas duas partes seguintes.



Na segunda parte ele argumenta que o que é é diferente do que geralmente os homens supõem que seja. Nessa parte, intitulada Caminho da Verdade (alétheia), ele coloca o que a razão nos diz e ele faz isso através da metafísica dedutiva. Começa por premissas que ele acredita serem verdadeiras e dedutivamente ele chega a conclusões que também devem ser verdadeiras. Seus argumentos lógicos reconstruídos podem ser expressos da seguinte forma:

1 - Ou algo existe ou algo não existe.

2 - Se é possível pensar em algo, esse algo pode existir.

3 - Nada não pode existir.

4 - Se podemos pensar em algo esse algo não é nada.

5 - Se podemos pensar em algo esse algo tem quem ser alguma coisa.

6 - Se podemos pensar em algo esse algo tem que existir.

Na sequencia Parmênides expõe que somente nos resta dizer que esse algo é, pensar ou dizer que esse algo não é é impossível. Esse algo que é tem portanto obrigatoriamente que ser incriado e imperecível.



Na terceira parte, intitulada Caminho da Opinião (doxa), sobre a qual não podemos ter nenhuma certeza, ele faz uma descrição de como ele vê o mundo. Para ele essa sua descrição é falsa e enganosa pois é simplesmente o resultado de uma ordenação de palavras, mas essa ordenação é a melhor coisa que os homens podem fazer, sendo portanto a melhor descrição apresentada. Aqui ele expõe as crenças das pessoas simples. São conjuntos de teorias físicas como o dualismo entre o limitado e o ilimitado, que ele relaciona com a luz e as trevas, fazendo da realidade física uma mistura e uma luta entre esses dois elementos. É através dessa divisão que ele ordena as qualidades. Na comparação entre a luz e a escuridão, a escuridão é a negação da luz. Diferenciou as qualidades da natureza em positivas e negativas tomando por base outros opostos como vida e morte, fogo e terra, masculino e feminino, quente e frio, ativo e passivo, leve e pesado. Assim para ele nosso mundo se divide em duas esferas, as de qualidade positiva (luz, vida, fogo, masculino, quente, ativo, leve) e as de qualidade negativa (escuridão, morte, terra, feminino, frio, passivo, pesado). As qualidades negativas são uma negação das qualidades positivas e Parmênides utiliza os termos "não ser" para o negativo e "ser" para o positivo.



Parmênides via as mudanças físicas que ocorrem no mundo como uma mistura onde participam o ser e o não-ser, resultando num vir-a-ser. A mistura é feita pelo desejo e quando o desejo é satisfeito o ser e o não-ser novamente se separam. O filósofo conclui assim que a mudança é uma ilusão. Somente existem o ser e o não-ser, o vir-a-ser é portanto uma ilusão dos nossos sentidos.



A filosofia de Parmênides se apresenta como um contraste entre a verdade e a aparência. A aparência é percebida pelos sentidos que nos mostram o ser e o não ser e nos levam a diversos erros. Já a verdade somente pode ser buscada pela razão, que para Parmênides demonstra que não podemos pensar o não ser, pois não podemos pensar sem que esse pensar seja sobre algo. Pensar sobre nada é não pensar da mesma forma que dizer nada é não dizer. Somente podemos pensar e expressar o que pensamos através de um objeto e esse objeto já é algo, já é um ser. Ele conclui que o ser é e não pode não ser e através dessa ideia ele expressa sua principal tese filosófica que vai dirigir toda sua investigação racional. Ele cria assim os principais fundamentos da ontologia que é vista como metafísica pois o ser não é somente o ser da natureza, mas também o ser do homem e das suas ações, e mais ainda, é o ser de qualquer coisa que possa ser pensada.



Sentenças:

- O ser é e não pode não ser.

- O pensamento e o ser são a mesma coisa.

- O ser é imóvel porque se se movesse poderia vir-a-ser e então seria e não seria ao mesmo tempo.

Fonte: Arildo Luiz Marconatto

domingo, 4 de agosto de 2013

A ARTE DE IMPROVISAR É A ARTE DE VIVER

A ARTE DE IMPROVISAR É A ARTE DE VIVER

Planejar, imaginar, prever. Nada mais que o exercício de nossa pretensão. Quanto mais julgamos conhecer as pessoas, as circunstâncias, as condições; quanto mais nos acreditamos capazes de planejar, imaginar e prever o futuro, mais a vida nos surpreende. A vida surpreende até nas mínimas coisas. E, para quem insiste em planejar, imaginar e prever, as surpresas em geral são negativas. As pessoas nunca respondem da forma como imaginamos. Não adianta treinar com antecedência o que falar; não adianta se preparar para todas as respostas possíveis que elas possam nos dar. O possível sempre nos escapa. Ele é sempre maior que nossa capacidade de previsão. Não adianta tentar controlar todas as circunstâncias e condições. Em nossa imaginação, tudo funciona de acordo com a idéia que temos do real. Mas, toda idéia é fixa, enquanto a realidade é móvel. O esforço de controlar o mundo de acordo com a idéia que fazemos dele torna nosso agir rígido e nos deixa perplexos diante da música de constantes reviravoltas, alternativas e possibilidades que a realidade nos convida a dançar.

Quem planeja e imagina com antecedência precisa que os fatos se desenrolem como o previsto para se sentir bem. Todo imprevisto é um sobressalto de angustia. O inesperado exige tempo para o replanejamento. Às vezes, as coisas se saem até melhor que o esperado, mas a simples angustia de tudo ter ocorrido diferentemente do previsto pode cegar para esse detalhe; a simples ocorrência do inesperado pode deixar o planejador sem ação. A capacidade de improvisar é diretamente proporcional à capacidade para deixar de lado nossos planos, previsões e saberes sobre as pessoas e as coisas. Esperamos que os outros reajam de tal maneira; que nos respondam assim ou assado ao que tanto ensaiamos para lhes dizer; pensamos em todas as possibilidades e em todas as respostas que daríamos a cada uma delas; e, no entanto, quando a ocasião chega, o que sai da boca deles consegue jogar por terra todos os planos, todos os ensaios, todas as previsões. A resposta que nos dão não é necessariamente negativa, pode ser até melhor que o esperado; ainda assim, ela pode nos deixar calados com um sorriso bobo no rosto, pensando no que dizer, caso não sejamos flexíveis para improvisar. Projetamos nossa carreira; fazemos tudo o que julgamos necessário para conseguir o mérito desejado; informamo-nos sobre as condições e circunstâncias que devem ser cumpridas, todos os passos a serem dados para que o objetivo seja alcançado; abandonamos o presente para viver no futuro; e somente quando o futuro se torna presente nos damos conta que o presente também nos abandonou. Mesmo quando os planos funcionam, eles funcionam diferentemente do previsto. O presente que abandonamos para viver o futuro também nos abandona quando tentamos agarrá-lo. Nada acontece como imaginamos. É na execução de planos e projetos que nossa imaginação revela toda sua falta de contato com o real.

Quem planeja, imagina e prevê está sujeito a tropeçar quando a realidade o convidar a dançar. Pois, a trilha sonora da vida não se sujeita a nenhum passo previamente ensaiado. O único passo de dança exequível na música real é o improviso. E, quem planeja dançar como Fred Astaire e tropeça, não agüenta o embaraço; e nem percebe que o tropeço era a chance que ele precisava para esbarrar naquela menina de que tanto queria se aproximar! Mas, quem planeja, imagina e prevê também está sujeito a ficar assentado, na beirada da pista de dança, suspirando e olhando todo mundo mais dançar. Piores que os tropeços dados de verdade por quem está dançando são os tropeços imaginados, previstos e até planejados por quem preferiu ficar de fora olhando! Julgamos conhecer tão bem a trilha sonora da vida, seus passistas e todos os nossos possíveis parceiros de dança que não temos dúvida de qual será nossa performance na pista... mesmo sem jamais ter se arriscado a pisar nela. E quando a performance que prevemos é desastrosa, nós sofremos por antecedência, preferimos ficar de lado, e acabamos indo embora derrotados sem ter tentado, chutando latinhas de refrigerante pelo caminho. A arte de improvisar se confunde com a arte de viver. E, como é difícil aprendê-la! 

Daniel Grandinetti – Belo Horizonte
dgrs1977@gmail.com

QUANDO DEVEMOS CRER

''Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.''

BUDA


A MORTE DE SOCRATES

A Morte de Sócrates, Jacques-Louis David, 1787

DESCOBERTA DE VIDA FORA DA TERRA PODE AFETAR RELIGIÃO E FILOSOFIA

Descoberta de vida extraterrestre implicaria em um 
aumento no número de missões no espaço
(Foto: Lynette Cook / Nasa)
Descoberta de vida fora da Terra pode afetar religião e filosofia. 


A descoberta de vida alienígena, o uso de medicamentos para aumentar a capacidade cognitiva e a mudança completa das condições climáticas na Terra podem implicar em dilemas éticos e provocar alterações na maneira como a sociedade se organiza e em como ela vê a si mesma, aponta a oitava edição do relatório Riscos Globais, do Fórum Econômico Mundial, divulgado esta semana. A organização listou cinco “fatores X” que gostaria de ver nos debates da comunidade internacional em 2013 por terem consequências incertas para o futuro da humanidade.

Descoberta de vida extraterrestre
Dado o ritmo de exploração do espaço, é cada vez mais provável se descubra a existência de vida alienígena no sistema solar. Mas quais seriam as consequências dessa descoberta para o fluxo de financiamento da ciência e para a imagem que a humanidade tem de si mesmo?

De acordo com o relatório, supondo que astrônomos descubram um planeta que possa servir como uma futura casa para a humanidade, ou detectem a existência de vida em nosso Sistema Solar, esses avanços trariam sérias implicações.

Os cientistas iriam deslocar um grande contingente de missões robóticas e humanas para estudar o local, apoiados por agências de financiamento entusiasmadas com as descobertas. No longo prazo, haveria profundas implicações psicológicas e filosóficas desencadeadas pela descoberta de vida extraterreste, desafiando a religião e a filosofia humana, diz o relatório. Para evitar que isso ocorra, o texto aponta a necessidade de campanhas de sensibilização do público, prevenindo a população contra as consequências sociais de descobertas tão profundas e contra a mudança de paradigma quanto à posição da humanidade no universo.
Cientistas estão próximos de desenvolver terapias
e medicamentos que melhores sistema cognitivo
(Foto: Reprodução)

 
Habilidades super-humanas
Antes reservadas à ficção científica, as habilidades sobrehumanas estão se aproximando rapidamente do nosso horizonte de plausibilidade. Mas quais seriam as implicações éticas destes avanços?

O documento do Fórum Econômico Mundial aponta que os cientistas estão trabalhando duro para desenvolver medicamentos e terapias que livrem o cérebro humano de doenças neurológicas, como o Mal de Alzheimer e a esquizofrenia. Embora o progresso tenha sido lento, o relatório afirma que, num futuro próximo, pesquisadores irão identificar compostos que melhorem os atuais estimulantes cognitivos, por exemplo, a ritalina - medicamento indicado para pessoas diagnosticadas com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.

Embora sejam prescritos para tratar doenças neurológicas, os novos compostos capazes de melhorar a inteligência ou a cognição poderão ser usados ilegalmente por pessoas saudáveis à procura de vantagens no trabalho ou estudo, destaca o relatório. O texto afirma ainda que os novos tratamentos irão trazer sérios conflitos éticos, estando disponíveis no mercado somente para quem puder pagar por eles.

Expectativa de vida aumentou muito nos últimos
anos, destaca relatório (Foto: Marcelo Brandt/G1)
O custo de viver mais

A expectativa de vida das população tem aumentado nos últimos anos, mas será que a humanidade não está traçando as bases para a criação de uma sociedade futura fadada a lidar com uma massa de idosos, doentes e debilitados?

São esperados, num futuro próximo, grandes avanços na medicina para evitar e tratar doenças como câncer, problemas no coração e acidente vascular cerebral, destaca o relatório. No entanto, o texto alerta para a necessidade de analisar o impacto de uma sociedade com um número crescente de idosos enfermos, protegidos das doenças que mais causam mortes, mas com uma qualidade de vida deteriorada por conta de outros males.

De acordo com o artigo, esse cenário exige que sejam difundidos hábitos que melhorem a qualidade de vida e afastem possíveis patologias, como a prática de exercícios físicos. Ao mesmo tempo, é preciso tomar medidas para mitigar os custos decorrentes do aumento da população de idosos, por exemplo, fixando uma idade mais avançada para a aposentadoria, defende o texto.

O impacto do envelhecimento da população será sentido por toda a sociedade e é preciso encontrar soluções para amenizar doenças crônicas e encontrar meios para tornar os idosos capazes de gerir males crônicos e gerar riqueza ao mesmo tempo, conclui o relatório.

Mudanças Climáticas Descontroladas
A ameaça da mudança climática é bem conhecida, mas será que já não desencadeamos uma reação em cadeia descontrolada que rapidamente está empurrando a atmosfera para um estado inóspito?

O texto sugere que o debate sobre o tema nas últimas décadas ficou centrado na questão se a humanidade poderia ou não ser responsável por alterar um sistema climático tão grande como o da Terra. No entanto, o artigo atesta que estamos caminhando forçadamente para uma discussão sobre a melhor forma de reforçar a resistência dos seres humanos e sua capacidade de adaptação para lidar com essa nova realidade. “Ligada no piloto automático, a mudança das condições climáticas nos empurra impiedosamente para um novo e desconhecido equilíbrio”, afirma o texto.

Riscos da geoengenharia
Em resposta às preocupações crescentes sobre as mudanças climáticas, os cientistas estão explorando maneiras de manipular o clima da Terra. A maioria das pesquisas tem se concentrado em injeção de enxofre através de aeronaves. Mas e se essa tecnologia for apropriada por um estado ou indivíduo mal intencionado?

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A ideia básica na geoengenharia - também chamada de gestão da radiação solar - é a de que as pequenas partículas podem ser injetadas no alto da estratosfera para bloquear parte da energia solar recebida e refletir os raios para o espaço, tal qual as grandes erupções vulcânicas fizeram no passado.

De acordo com estudos recentes, esse método poderia compensar o aquecimento global e daria aos seres humanos o controle sobre a temperatura da Terra. No entanto, destaca o relatório, uma série de implicações éticas, legais e científicas rapidamente surgiriam, junto com incontáveis efeitos colaterais, ainda difíceis de prever. De acordo com o artigo, no momento ninguém prevê a implantação da gestão da radiação solar, dadas as dificuldades de um acordo internacional sobre o tema. Mas, ressalva o texto, alguns analistas de geoengenharia já estão pensando nas implicações no caso de um país ou um pequeno grupo de pessoas precipitarem uma crise internacional ao avançar com a pesquisa de implantação da geoengenharia.




quarta-feira, 3 de julho de 2013

EDITAL DO CONCURSO DE SELEÇÃO DE ARTIGOS PARA PUBLICAÇÃO NA OBRA "FILOSOFIA PARA LEIGOS"

A MECENAS EMPRESA PROMOTORA DE ARTE E CULTURA  em parceria com o blog FILOSOFIA PARA LEIGOS (http://www.filosofiaparaleigos.blogspot.com.br/)  tem a honra de apresentar o presente Edital de Convocação para interessados em participarem do concurso de seleção de artigos para publicação na obra "FILOSOFIA PARA LEIGOS". Os trabalhos deverão ser enviados até o dia 05 de agosto de 2013, às 23:59 do horário de Brasília.
01. A SELEÇÃO
1.1. A seleção tem por objeto a publicação em obra impressa de artigos originais e inéditos, com enfoque em filosofia, valorizando e estimulando a participação de autores nunca publicados bem como a pluralidade de abordagens e perspectivas;
1.2. Somente serão aceitos textos escritos na língua portuguesa, e que deverão possuir o formato de artigo.
02. DOS ARTIGOS
2.1. Cada autor somente poderá concorrer com o número máximo de dois artigos.
2.2. A inclusão de materiais sujeitos a Copyright é da responsabilidade dos autores, mas poderá ser efetivada com a colaboração da MECENAS.
2.3. A comissão que efetuará a escolha dos artigos será composta de examinadores escolhidos livremente pelo Comitê Organizador;
2.4. No ato de publicação, o autor cede à MECENAS todos os direitos autorais de publicação e reprodução referentes aos trabalhos, não cabendo ao autor nenhuma remuneração a título de direito autoral;
2.5. O conteúdo dos artigos publicados é de inteira responsabilidade de seus autores, não representando a posição oficial da MECENAS ou de seus parceiros;
2.6. Os trabalhos devem ser enviados para o seguinte e-mail:
03. ESTRUTURA DOS ARTIGOS
3.1. Os artigos deverão conter no máximo 08 páginas ou próximo de 3.600 palavras;
3.2. Os trabalhos devem ser enviados em formato .doc ou .docx e conter a seguinte formatação:
3.2.1. Fonte da letra Times New Roman;
3.2.2. Tamanho 12;
3.2.3. Espaçamento entre linhas 1,5;
3.3. As citações devem vir em corpo de texto (Sobrenome, ano e página). As notas deverão ser de natureza substantiva. As fontes e as referências bibliográficas serão listadas em  ordem alfabética, ao final do texto. Conforme NBR 10520, de agosto de 2002:
3.3.1. Citações com mais de 3 linhas devem ter recuo de 04 cm da margem esquerda e não devem apresentar recuo na margem direita e nem aspas. A fonte da  citação deve ser menor que o corpo do texto (tamanho 10) e o espaçamento entre as  linhas deve ser simples;
3.3.2. Citações com até 3 linhas podem aparecer no corpo do texto, devendo ser  respeitada a colocação de aspas;
3.3.3. Palavras estrangeiras escritas em itálico;
3.4. Uma página título deve ser enviada, contendo o título do artigo, nome do autor e filiação profissional, títulos educacionais, endereço para correspondência, telefone, email, e se possível links de outra publicações do autor (caso existam)  e endereço de rede social.
3.5. Títulos, resumo e palavras-chaves:
3.5.1. Os títulos devem ser apresentados em negrito e caixa alta;
3.5.2. Título e subtítulo devem figurar na página de abertura, no alto, escritos na língua portuguesa e em inglês. O título deve ser centralizado, em letras maiúsculas, caixa alta e em negrito;
3.5.3. Resumo principal na língua portuguesa: O resumo deve apresentar de forma concisa, os objetivos, a metodologia e os resultados alcançados, não ultrapassando 300 palavras;
3.5.4. Resumo e Abstract obrigatório em todos os textos.
3.6. Partes do Artigo
3.6.1. Introdução: Na introdução deve-se expor a finalidade e os objetivos do trabalho de modo que o leitor tenha uma visão geral do tema abordado.
3.6.2. Desenvolvimento: parte principal e mais extensa do trabalho deve apresentar a fundamentação teórica, a metodologia, os resultados e a discussão. Divide-se em seções e subseções conforme a NBR 6024, 2003. Os títulos de cada seção devem ser apresentados em negrito.
3.6.3. Conclusões: as conclusões devem responder às questões da pesquisa, correspondentes aos objetivos e às hipóteses; devem ser breves podendo apresentar recomendações e sugestões para trabalhos futuros; para artigos de revisão deve-se excluir material, método e resultados.
3.6.4. Notas explicativas: a numeração das notas é feita em algarismos arábicos, sobrescritos no fim da palavra ou expressão dentro do texto, em ordem seqüencial, devendo ser única e consecutiva para cada artigo. Não se inicia a numeração em cada página. As notas explicativas, restritas ao mínimo, deverão ser apresentadas no rodapé, com fonte 10.
3.6.5. Referências: Elemento obrigatório constitui uma lista ordenada dos documentos efetivamente citados no texto (NBR 6023, editada em agosto de 2002 pela ABNT). O sistema Chicago (autor-data) recomenda que elas sejam listadas em ordem alfabética ao final do artigo;
3.6.6. Glossário: elemento opcional elaborado em ordem alfabética;
3.6.7. Apêndices e anexos: Elementos opcionais. Os dois elementos não são sinônimos. Apêndice é: “desenvolvimento autônomo elaborado pelo autor, a fim de complementar o texto principal” (NBR14724, 2005, item 3.4). Anexos são: “documentos, nem sempre do próprio autor, que servem de fundamentação, comprovação ou ilustração (NBR 14724, 2005, item 3.3)
3.6.8. As ilustrações (quadros, figuras, fotos etc) deverão ser enviadas em arquivos separados, claramente identificadas (ex: Figura 1, Figura 2 etc), indicando o texto e o local (espaço) onde devem ser inseridas. Sua identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência do texto, em algarismos arábicos, do respectivo título, a ilustração deve figurar o mais próximo possível do texto a que se refere. Conforme o IBGE (1993) as tabelas devem ter um número em algarismo arábico, seqüencial, inscritos na parte superior da tabela, a esquerda da página, precedida da palavra Tabela. Exemplo: Tabela 5 ou Tabela 3.5. A fonte deve ser colocada imediatamente em baixo da tabela para indicar a autoridade dos dados e/ou informações da tabela, precedida da palavra Fonte.
3.6.9. As referências bibliográficas, digitadas em ordem alfabética no final do texto, devem seguir a NBR6023.
3.7. Indicativo de seção: O Indicativo Numérico da seção precede o título [da seção] alinhado à esquerda. “Não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal após o indicativo da seção ou de seu título”. (NBR 6024, 2003, p.2). Os títulos e subtítulos de cada seção  devem estar sem adentramento e numerados em número arábico – apenas a primeira letra do subtítulo deve ser maiúscula.
5.8. Fonte: Conforme a NBR 14724, 2002, deve-se usar a fonte 12 para o texto e para as referências. Para as citações longas, notas de rodapé, paginação, legendas das ilustrações e tabelas usar tamanho menor (10).
06. DAS INSCRIÇÕES
06.1. As inscrições serão feitas exclusivamente através do e-mail: filosofiaparaleigos@gmail.com  - no período de 05 de julho de 2013, a 05 de agosto de 2013.
06.2.  As inscrições são gratuitas.
06.3. Ao se inscreverem, todos os candidatos declaram aceitar automaticamente todas as cláusulas e condições estabelecidas no presente regulamento.
06.4. Cada autor classificado arcará com a compra de 05 (cinco) exemplares do livro "FILOSOFIA PARA LEIGOS"  pelo custo de duas parcelas iguais e sucessivas de  R$ 210,00 (duzentos e dez reais), ficando certo que a efetivação da inscrição implica no reconhecimento legal e anuência explicita desta obrigação.
07. DA PREMIAÇÃO
07.1. Os participantes não poderão acumular as premiações, ou seja, só poderá ser classificado apenas um artigo de cada participante. Serão 50 artigos classificados.
07.2. Publicação de livro com os artigos classificados, com edição (primeira tiragem) de 500 (quinhentos) exemplares. A publicação será em ordem alfabética, por nome de autor, com Ficha Catalográfica e ISBN.
08. DO PAGAMENTO DAS PARCELAS E REMESSA DOS LIVROS
08.1. O pagamento relativo a aquisição do livro poderá ser efetuado em duas parcelas iguais e sucessivas que deverão ser pagas, a primeira até o 5º dia posterior a divulgação do resultado e a segunda 30 dias após a data prevista para o pagamento da primeira.
08.2. Em caso de inadimplência, o artigo, embora classificado, poderá não ser publicada,  a critério do comitê organizador do concurso .
08.3. Os livros serão entregues no endereço informado na inscrição, até setenta dias após a divulgação do resultado.
09. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
09.1. - Do julgamento apresentado pela Comissão Julgadora, quanto à qualidade dos artigo que porventura não forem selecionados, não caberá qualquer recurso, ficando esta medida adstrita às condições extrínsecas do concurso, dispostas nas cláusulas deste Regulamento, que será julgado pela Comissão de Organização do Concurso.
09.2. As avaliações dos artigos, resenhas e resumos serão feitas pelo sistema blind review por meio de dois pareceres.
09.3. Quaisquer questões não contempladas ou omissas por este edital serão analisadas e resolvidos pelo Comitê Organizador
09.4. Em caso de dúvidas contatar por e-mail:  filosofiaparaleigos@gmail.com preferencialmente serão respondidas questões não contempladas neste edital. O telefone nº 85 9635-4430 estará a disposição para a solução de quaisquer dúvidas.
Fortaleza, 03 de julho de 2013.
Francisco Deliane

Coordenador do Comitê Organizador

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